terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Libertação do padrão

O ser humano enquanto cidadão possui obrigações e deveres a serem cumpridos. Tudo isso na busca por aceitação e compreensão em uma sociedade cada vez mais cheia de regras.

Quando saímos do “padrão” estabelecido pela sociedade geralmente, nos tornamos alvos fáceis de repressão e exclusão. Mas nem sempre ir contra o que é “padrão” pode ser considerado algo ruim. Exemplo disso é o movimento de contracultura que surgiu nos Estados Unidos na década de 60 e se espalhou pelo mundo. Basicamente, seu objetivo era contestar a sociedade. Sua forma de manifestação e o surgimento de uma temática nada comum foi o que mais chamou a atenção e impulsionou o movimento a ser caracterizado por muitos como de caráter revolucionário. Seus seguidores conhecidos como Beatniks, propunham o surgimento de novas maneiras de pensar e agir, indo contra os costumes e padrões existentes. Utilizavam do lema “Paz e amor” para atingir todas as classes sociais, pessoas e credos em nome de um único objetivo, acabar com os padrões pré-estabelecidos.

A contracultura é constantemente chamada de anticultura, pois questiona o caráter tradicionalista da própria cultura. Um dos principais marcos do movimento, foi o festival de “Woodstock” que reuniu vários artistas de diversos estilos musicais e teve seu nome ligado a contracultura por seu caráter libertário e questionador. Sendo lembrado ,até hoje, como um fato importante da história. E tão importante quanto ele, estava o desejo de mudar o mundo de jovens que agiram e lutaram pelo que acreditavam. Talvez, não tenham conseguido mudar a sociedade do jeito que queriam, mas com certeza deixaram sua contribuição no mundo e transformaram algumas mentalidades.

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